sexta-feira, 31 de julho de 2009

Drops

Adouro quando o Terra deixa a dica.
Bah, é o ouro trabalhar analisando o final do relacionamento de celebridades como se tivesse prestando serviço.
Ah, mas eu li até o final. Vá que.

Hoje é sexta e eu tô podre. Tudo por causa do meu mais recente projeto de vida (too soon to tell), que está roubando minhas noites.
Isso faz com que o Bernadeto tenha se tornado praticamente um cão de tanta carência.
Bem, anteontem ele comeu sopa de espinafre com tofu. Além de cão, ele está virando o Marcelo Kalil.

Hoje eu estou com a nítida impressão que estou me esquecendo de alguma coisa. Por via das dúvidas, vou checar todos os compartimentos.

Eu sou sexy e como tofu!

terça-feira, 28 de julho de 2009

The Office

Viciei em The Office. Infelizmente, me identifico muito com o chefe.
Estou lançando um desafio aqui. Se chama "Qual o emprego ideal para a Bia".
Ontem, ao comentar alguma coisa sobre aspirações profissionais com um amigo meu de anos (amigo há anos, ok? não amigo de..., ah vocês entenderam!), ele me disse que me vê apresentando um talk show como a... MARÍLIA GABRIELA.
Imediatamente eu me imaginei aos 60 anos, namorando o namorado do meu filho.
Daí, ele se corrigiu e disse: Oprah!
Então, eu me imaginei aos 160 quilos, negra, e dando o maior apoio para pessoas com TOC.
Cyber, amado, eu não estou braba, isso inclusive me serviu de inspiração.
Mas o que acontece é que eu acho que passo a impressão errada para as pessoas, ou ninguém presta atenção, ou eu que sou esquizofrênica mesmo.
Muitas pessoas já me viram como Carrie Bradshaw, que embora seja linda e descolada, tem atitudes e repentes de Martha Medeiros da ficção. Então, não! Tô mais pra Samantha, amigos, juro.
Eu não vou participar do desafio, até porque conheço meus skills e sei em quais carreiras eu teria sucesso. Infelizmente, o tráfico não é uma delas. Nem o funk. Nem apresentar algum programa vespertino. Ou seja, no Brasil, eu não terei sucesso público e financeiro.
O fato é que a comunicação tem muitos meandros. E eu não acho que precise ficar parada em apenas um ou dois deles.
Simbora responder meu desafio, seus mudinhos!
Encontro vocês do outro lado do rio.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Os 5 Estágios do Luto...

...em 5 músicas!
No final da década de 1960, Elizabeth Kübler-Ross no livro Sobre a morte e o morrer, elaborou um modelo que ficou popularmente conhecido como os cinco estágios do luto. Este modelo descreve as etapas pela qual uma pessoa ao descobrir que alguém morreu ou uma etapa acabou.

Veja quais são:
Negação (Isso não está acontecendo.)
Raiva (Por que eu? isso não é justo…)
Barganha (Me deixe ter isso de volta!)
Depressão (Por que me importar com qualquer coisa, eu não vou mesmo estar por aqui…)
Aceitação (Vai tudo ficar bem…)

Eu faço e desafio quem mais quiser a escolher 5 músicas que definem esses 5 estágios.
Lá vai:

Negação


Raiva


Barganha


Depressão


Aceitação

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Cadê meu lugar na rede?

O ano era 2002 e eu criei o Love is an oldfashioned word como uma forma de fugir de uma situação desconfortável. Eu tinha mudado de emprego e as coisas não iam bem. Estava me sentindo - e sendo - superexplorada profissionalmente, ganhando uma merreca e, afetivamente... Bem, no início desse ano, eu tinha levado um pé na bunda memorável, trágico, de novela mexicana, e os fantasmas desse caso teimavam em aparecer quase diariamente na minha frente. Eu também tinha vivido uma perda recente de alguém muito próximo, que deixou o mundo jovem demais e em circunstâncias devastadoras de verdade. O clima era de negatividade total, crise absoluta, pressão máxima (daí o nome do blog, tirado da letra de Under Pressure, do Bowie com o Queen).
Eis que surge, de outra pequena tragédia pessoal – a mudança de uma das minhas melhores amigas para outro Estado – uma porta aberta. Não aberta escancarada, mas digamos que uma porta da qual eu tinha a chave e algumas pessoas podiam entrar, mesmo as não bem-vindas. Sempre fui uma rata de internet, desde o início da rede, e os blogs eram territórios de poucos e bons. O Love is an oldfashioned word surgia como refúgio para uma mente cheia de perdas e extravazante criatividade (depressão e crise são máquinas de fazer criativos).

Hoje, sete anos depois, o temporal tá na porta, como diria minha falecida Tia Gládis. Estou em meio a um pequeno caos pessoal que não me parece tão assustador em vista dos meus 30 e poucos anos, mas é caos também. É uma sacudida forte nessa embarcação embriagada. É como se ver no meio da rua de saia rodada, quando se aproxima uma ventania.
Não que seja pior que o nada. Porque o nada é quando a gente nada espera, nada teme, nada faz. É, digamos, a minha vida no ano passado. Eu nada esperava, nada temia, nada agitava a água turva. Foi um ano, com toda a Europa vivida, para não ficar na minha história.
Por pior que possa parecer, eu prefiro um 2002 de bandaids arrancados à força do que um 2008 com feridas na salmora.
A única diferença é que, antes, havia o eco do eco do eco dos meus sentimentos. As pessoas liam e também escreviam. Não é essa "frialdade inorgânica" do Twitter. Onde qualquer ex-BBB vira Shakespeare por cento e poucos caracteres.
Exijo meu lugar na rede de volta. Cheio de pessoas que me leiam e assimilem, como era antigamente.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Blog is so oldfashioned

Que desgraça. Realmente os blogs ficaram obsoletos e ninguém mais lê ou comenta.
O negócio agora é piar em poucas notas.
Então, ninguém vai se importar se eu repetir aqui um vídeo, que eu acho extramamente sexy - apesar de eu saber que a vaca tá dando em cima do Bono. A música também é sexy, é linda e muito triste.
Now, when the stars are going blue, there I go:



the corrs - when the stars go blue
Enviado por tinyzhang.

Dancin' where the stars go blue
Dancin' where the evening fell
Dancin' in your wooden shoes
In a wedding gown

Dancin' out on 7th street
Dancin' through the underground
Dancin' little marionette
Are you happy now?

Where do you go when you're lonely
Where do you go when you're blue
Where do you go when you're lonely
I'll follow you
When the stars go blue, blue

Laughing with your pretty mouth
Laughing with your broken eyes
Laughing with your lover's tongue
In a lullaby

Where do you go when you're lonely
Where do you go when you're blue
Where do you go when you're lonely
I'll follow you
When the stars go blue, blue...

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Miss Plástica 2009

Vou deixar aqui um adendo ao post abaixo, que eu já respondi pra Flor, em um comment:
"Quando falei que aqui no Rio Grande do Sul somos exigentes com gastronomia, em nenhum momento, eu quis parecer bairrista. O Rio tem o Devassa e Sampa tem o Consulado Mineiro que, sozinhos, provam o bom gosto gastronômico dos cariocas e paulistas. Me referi ao fato de serem cidades extremamente turísticas, cheias de gringos e tal."
Ok???
Por mim, ok, então...


Hoje eu estava lendo no mais famoso jornal local que a Rachel Weisz, essa atriz inglesa aí de cima declarou que:

"Deveriam banir os atores que usam botox, assim como fazem com os atletas que usam esteroides anabólicos."

Embora isso fosse excluir o elenco inteiro de Friends da face artística da Terra, eu concordo até certo ponto. Acho que ela está se referindo ou à perda de expressão facial, ou à obsessão por perfeição, que tira de cena muita gente talentosa, para dar lugar a bonecos.
Mas, esses dias, eu estava falando: é um absurdo fazerem concurso de miss com essas operadas. Afinal, é um concurso de beleza, que deveria ser inata, não é concurso de melhor cirurgião plástico. Isso resulta naquela aberração que ficou a miss Rio Grande do Sul que, por conselho do missólogo, deformou o rosto.
Sério, sou supeita pra falar, porque agradeço os dotes mamários que Deus me deu, mas não há sentido nenhum em avaliar um bando de peitos idênticos, de plástico. Assim como não me parece viável dar nota para as coxas lipadas, o nariz de Michael Jackson, a bunda siliconada, etc.
No máximo bronzeado artificial e cílios postiços. E olhe lá.


Porque hoje estou fútil. E tenho dito.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Se negando a evoluir

Eu acho um absurdo. Até eu, Brutus, cheguei a cogitar não postar aqui o que queria e deixar no Twitter. Que raios de merda de bosta esse Twitter.
Na verdade, é uma recusa de minha parte a essa evolução/involução cibernética. Eu fico meio ressentida com simplificações desde que o rádio começou a concorrer com o jornal.
Então, tenho uma pauta lotada e muita coisa para falar. Mas já que estamos na era dos poucos caracteres, vou postar em tópicos:

Diploma não-obrigatório
Eu já estava relaxada e quase gozando com a história de tirarem a obrigação de diploma pra jornalistas. Até que caiu de maduro aqui aonde meu sapato ia apertar.
Então, uma estatal qualquer resolveu fazer uma correção no edital de um concurso público, alegando que jornalistas não precisam mais de diploma, então, qualquer engenheiro, médico ou dentista pode se inscrever para as vagas que antes eram só para jornalistas.
Tipo: publicitário não tem obrigatoriedade de diploma, mas as vagas só permitem candidatos graduados em Publicidade & Propaganda. Resolveram fuder com a classe mesmo, essa é a verdade.
Você, que nunca fez concurso público, vai me dizer: relaxa de novo, Bia. O engenheiro pode decorar a matéria pra passar, mas não vence a redação.
Que redaçã, fulano? A maioria dos concursos que fiz para vaga de jornalista não tinham redação!!!

América em Porto Alegre
Há um ano mais ou menos, a tchurma da firma foi conhecer a novidade em Porto Alegre: o Restaurante América acabava de abrir as portas no Iguatemi.
Você, gaúcho, deve estar se perguntando: quem? É, o América, uma rede que bomba em Sampa, meo e é um exxxtouro no Riiio.
Pois é, aqui, em terras de apreciadores de boa gastronomia não durou um ano. Fechou, faliu, mórreu.
Deixo aqui, a frase do Igor:
"Toma! Muitas possibilidades de sucesso servindo miojo com catchup e hamburger de monstro."
Acrescentando: com preço de Rio e SP.
Até o pé sujo das Gringa aqui do lado faz mais bonito com a salada de frutas à cebolette. Pelo menos é tudo dois reau.


Tomada Heath Ledger
Não, eu não fumo.
Não, a Dani Cadore não botou pra eu bebê dessa vez.
Mas eu juro que a tomada do banheiro dos fundos da firma é a cara do Heath Ledger.
Você chega ali, senta, sente-se à vontade e ela tá lá te olhando, com aquele olhar de Brokeback Mountain e aquele sorriso de Coringa.
O pessoal aqui diz que eu tô cheirada. Mas eu vejo, gente!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Rien que des mots


Nada como alguma breguice italiana ou francesa da década de 70 para dar start a uma sexta-feira ensolarada.
Amo Dalida!!!
Ela era a Gisele Bündchen de outrora.

Parole, Parole

Encore des mots toujours des mots
les mêmes mots
Rien que des mots
Des mots faciles des mots fragiles
C'était trop beau
Bien trop beau
Mais c'est fini le temps des rêves
Les souvenirs se fanent aussi
quand on les oublie

Caramels, bonbons et chocolats
Merci, pas pour moi
Mais tu peux bien les offrir à une autre
qui aime le vent et le parfum des roses
Moi, les mots tendres enrobés de douceur
se posent sur ma bouche mais jamais sur mon cœur

Parole, Parole, Parole
Parole, Parole, Parole
Parole, Parole, Parole
Parole, Parole, Parole, Parole, Parole
encore des Paroles que tu sèmes au vent

Encore des mots toujours des mots
les mêmes mots
Rien que des mots
Des mots magiques des mots tactiques
qui sonnent faux
Oui, tellement faux
Rien ne t'arrête quand tu commences
Si tu savais comme j'ai envied'un peu de silence

Caramels, bonbons et chocolats
Merci, pas pour moi
Mais tu peux bien les offrir à une autre
qui aime les étoiles sur les dunes
Moi, les mots tendres enrobés de douceur
se posent sur ma bouche mais jamais sur mon cœur

Parole, Parole, Parole
Parole, Parole, Parole
Parole, Parole, Parole
Parole, Parole, Parole, Parole, Parole
encore des Paroles que tu sèmes au vent

PS: quem é fã da Dani Cadore, pode substituir Parole por Cadore. Eu faço isso sempre e ela segue me fazendo a egípcia. É genial essa Cadore.