sábado, 20 de dezembro de 2008

Capitu

Meio atrasada, venho aqui dar minha opinião sobre essa minissérie que a Globo exibiu.
Mesmo tendo a Maria Fernanda Cândido, uma das pessoas mais antipáticas que já conheci, no papel-título, achei a obra primorosa.
Tudo estava perfeito: estilo de narrativa, figurino, cenários, trilha sonora, atuações. Ela própria, Maria Fernanda, estava radiante - mesmo antipática, acho ela de uma beleza estonteante - e o resto do elenco, a maioria ainda desconhecido do grande público, matou a pau.
Eu diria que foi algo de fazer o Baz Luhrmann sentir inveja. Tinha muito de Moulin Rouge, mas sem a cantoria, um pouco de Marie Antoinette, mas sem os tons pastéis.
Foi a forma de usar a TV como um difusor de estética pura.
Dou destaque para a moça que fez a Capitu jovem, que realmente tem a beleza exata de cigana oblíqua e dissimulada, com olhos de ressaca.
E, principalmente, a belíssima música Elephant Gun, de uma banda chamada Beirut. Ei-la:


quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Pausa nas Oropa

Gente! Muita informação!
Seguinte, não é todo o dia que tenho vontade de fazer post bonitinho sobre minhas férias européias. Hoje eu quero falar de outras coisas, como o plágio do Coldplay, a minha nova bota e outras futilidades. Aliás, que saudade de ser completamente fútil.
Eu tinha em mente muitos posts para escrever e hoje parece que todos querem vir à tona. Entonces, vamos dividir em tópicos:

Mas tu não tinha medo de viajar de avião?
Esse é meu post resposta para as pessoas que me perguntam como fui parar na Europa se tinha medo de avião. Eis o esclarecimento: síndrome do pânico não é nem nunca foi medo de avião. Se isso fosse, eu não seria a pessoa que mais pega aviões por mês na face da Terra. Como vocês acham que eu vou para Rio, Nordeste, Brasília, São Paulo, Paraná e até Floripa? De trem???
Gente, eu NUNCA tive medo de voar, pelo contrário. Amo aviões, aliás, de uns tempos pra cá, tenho abolido estrada da minha vida. Em algum momento, o que me impediu de viajar de qualquer coisa, seja carro, ônibus, navio, trem, jegue, jangada, bicicleta, foi a síndrome ou transtorno do pânico.
Para quem não sabe, transtorno do pânico é:

"definido como crises recorrentes de forte ansiedade ou medo. As crises de pânico são entendidas como intensas, repentinas e inesperadas que provocam nas pessoas, sensação de mal estar físico e mental juntamente a um comportamento de fuga do local onde se encontra, seja indo para um pronto socorro, seja buscando ajuda de quem está próximo. Como o paciente com pânico nunca sabe quando sofrerá nova crise está sempre apreensivo, quando relaciona a crise a determinado local ou situação passa a ter ansiedade referentes a eles."

Então, leiam, tentem entender e nunca mais venham dizer que algum dia eu tive medo de avião.


Profusão de temdemssias
Chega o verão e só o que me passa pela cabeça é moda.
Porque eu sempre penso como manter o guarda-roupa de verão colorido e decotado sem parecer uma tchanga. Porque é tênue a linha que separa o corpo à mostra da bagaceirice.
Eis que, inspirada por muitas revistas, musas e pelo meu próprio bom gosto, eu mergulhei no meu summer wardrobe. Comprei, revi, reciclei e prometo não passar a estação com cara de pano de chão.
Daí que é muito engraçado o conceito que cada um tem de moda, estética, bom gosto. Sei que o que parece bom para mim pode não parecer para você, mas com certeza o que não parece bom para mim não é bom para você também!
Então, com isso, eu abro a polêmica das minhas novas botas. Digamos que 9 entre 10 homens odiaram e as meninas se dividiram entre o "Que corajosa!" e o "Amei! Quero igual!". Eu repito: ela é linda para mim, tem o meu estilo e ficar ou não bem, vai depender muito de como e por quem for usada.
Toma:

Sou temdemssia.